imagem liza cobertt
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Hoje é o dia em que os
traços se encontram no xis designativo de vedetes que esborraçam. Um gênero de
potássio dando em dança sobre cascas de banana. Penduradas nas pontas dos
galhos pequenas crises geracionais encaracoladas deitam em vento. Cachos de
frutas e de cabelos são feitos de sementes diferentes. Salvas por um plano
invisível de seivas as diferenças vociferam em todas as esferas luciféricas de
todas as cidades. Na gestão do gênero em cruz egípcia a ave asterisco jorra os
traços estanques de eternidade, batendo as asas de uma genitália em pálpebra. A
outra, fruta climatérica, voa para arrojar sementes na boca. Da boca de um
pensamento em zíper, em ninho aberto de saliva, desperto. Hoje é o dia de
cruzar os traços do xis em tétrica: réplicas imperfeitas eclodirão desse
conclave.
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Límerson Morales é
poeta, diretor a autor teatral. Graduado em Artes Cênicas pela Faculdade de
Artes do Paraná, fundou o Núcleo de Espetacularidades, atuando como performer e
encenador. Nasceu em Bauru, interior de São Paulo, onde fundou o Outro Núcleo de
Espetacularidades, lidando com as fronteiras entre teatro, música e poesia.
Está selecionando elenco para uma nova montagem teatral com estreia indefinida.
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